Economia

Vendas de materiais de construção crescem 2,8% no bimestre

Com relação a fevereiro de 2012, houve ligeiro declínio: 0,7%


	Construção: já o faturamento dos materiais de acabamento apresentou crescimento de 2,6% em fevereiro.
 (Reuters)

Construção: já o faturamento dos materiais de acabamento apresentou crescimento de 2,6% em fevereiro. (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 17h23.

São Paulo – O faturamento da indústria de materiais de construção apresentou queda de 4,8% em fevereiro na comparação com janeiro. Com relação a fevereiro de 2012, houve ligeiro declínio: 0,7%. No acumulado do ano, no entanto, o faturamento aumentou 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados hoje (21), são da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

“O resultado de fevereiro foi prejudicado pelo menor número de dias úteis. Por isso, nota-se que o resultado acumulado nos dois primeiros meses de 2013, comparado ao mesmo período do ano passado, foi inferior ao crescimento previsto para o ano”, comenta presidente da Abramat, Walter Cover.

Em fevereiro, o faturamento dos materiais básicos - tijolos, telhas e canos, entre outros - apresentou queda de 7,8% em relação ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2012, apresentou declínio de 2,6%. No acumulado dos dois primeiros meses, houve crescimento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o faturamento dos materiais de acabamento apresentou crescimento de 2,6% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com o mês de janeiro ficou estável. No acumulado do primeiro bimestre, houve crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

A estimativa de crescimento do setor em 2013 é 4,5%, segundo a Abramat. No entanto, a previsão é baseada na manutenção da política de estímulo ao consumo das famílias e da manutenção dos níveis de emprego e renda.

A entidade ressalta que, além disso, a estimativa só será efetivada se houver medidas de estímulos como a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados e o aumento dos investimentos em infraestrutura, como as previstas nas concessões de rodovias, portos e aeroportos.

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