Economia

Vendas de imóveis residenciais cai 1,9% na cidade de SP

No acumulado até novembro foram lançadas 23.735 unidades na capital paulista, uma queda de 23,2% em relação às 30.909 novas moradias finalizadas no mesmo período de 2011


	Prédios: O mês de novembro, entretanto, foi o segundo melhor mês de 2012 para o mercado imobiliário paulistano. Foram vendidos 2.852 imóveis residenciais novos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Prédios: O mês de novembro, entretanto, foi o segundo melhor mês de 2012 para o mercado imobiliário paulistano. Foram vendidos 2.852 imóveis residenciais novos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 17h41.

São Paulo – As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 1,9% no acumulado de janeiro a novembro de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011. Segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário, divulgada hoje (16) pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), foram vendidas 24.028 unidades até novembro passado, contra 24.491 nos 11 meses de 2011.

O volume de lançamentos também se retraiu em 2012. No acumulado até novembro foram lançadas 23.735 unidades na capital paulista, uma queda de 23,2% em relação às 30.909 novas moradias finalizadas no mesmo período de 2011.

O mês de novembro, entretanto, foi o segundo melhor mês de 2012 para o mercado imobiliário paulistano. Foram vendidos 2.852 imóveis residenciais novos, resultado abaixo apenas de setembro, quando as vendas atingiram a marca de 3.674 unidades. O volume de lançamentos em novembro foi o maior do ano (4.894 unidades), resultado 107,5% maior do que em outubro, quando foram lançados 2.359 imóveis.

Para o Secovi, os resultados indicam um ajuste do mercado. Apesar da queda nas vendas até novembro, o economista-chefe da entidade, Celso Petrucci, avalia que o setor apresentou um desempenho razoável em 2012. “Para um mercado que reduziu os lançamentos em 25%, ter redução nas vendas de só 2% está bom demais”, disse o economista, que espera que, no balanço final, as vendas de 2012 repitam o resultado do ano anterior.

De acordo com ele, agora a oferta está mais próxima da demanda, o que se refletiu em um aumento médio de preços de 7% ao longo do ano, próximo aos índices de inflação. Diferente, lembra Petrucci, dos aumentos expressivos registrados em 2010 e 2011. Com isso, a expectativa do sindicato é que em 2013 o cenário seja mais favorável, com crescimento nas vendas de 5% e até 10% de aumento no número de lançamentos.

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