Economia

Vendas de imóveis novos em São Paulo crescem 12,5%

Total de vendas na cidade somou 7.407 unidades nos primeiros quatro meses de 2012

Bairro Perdizes, em São Paulo: o mercado imobiliário teve uma queda no volume de lançamentos de novas moradias (Germano Lüders/EXAME)

Bairro Perdizes, em São Paulo: o mercado imobiliário teve uma queda no volume de lançamentos de novas moradias (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 07h56.

São Paulo - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 7.407 unidades nos primeiros quatro meses do ano, um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram vendidas 6.584 unidades. Por outro lado, o mercado imobiliário teve uma queda no volume de lançamentos de novas moradias. No mesmo período, os lançamentos somaram 5.257 unidades, um recuo de 27,6% ante as 7.262 registradas um ano antes.

Os dados fazem parte da pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada nesta segunda-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Para todo o ano de 2012, a entidade espera uma alta de 10% nas vendas e uma baixa de 5% nos lançamentos.

Em valores monetários, as vendas somaram R$ 3,6 bilhões entre janeiro e abril, um incremento de 6,9% frente os R$ 3,4 bilhões do primeiro quadrimestre de 2011.

Na comparação mensal, foram vendidas 2.007 unidades em abril, uma redução de 9,7% em relação às 2.223 unidades comercializadas em março. Já o volume de lançamentos atingiu 1.622 unidades, alta de 2,8% ante 1.578 no mês anterior.

Em abril, os imóveis de dois dormitórios responderam por 52,4% do total das vendas. Em seguida, aparecem os imóveis de três dormitórios (33,2%), quatro (9,3%) e um (5,1%).

A velocidade das vendas caiu para 10,2% em abril. Isso significa que foram vendidos 102 imóveis a cada 1 mil ofertados no mês, entre lançamentos e estoque. Em março, esse patamar foi de 110 (11,0%) e em abril de 2011, foi de 160 (16,0%).

Para maio, a previsão do Secovi-SP é de crescimento das vendas, refletindo principalmente o impulso no mercado imobiliário promovido pelo Feirão da Caixa.

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