Economia

Vendas de combustível no país cresceram 5,2% em 2013

De acordo com o Sindicom, entre as entidades associadas, o etanol hidratado teve maior aumento nas vendas, de 7,5%, entre um ano e outro.


	Posto de gasolina: previsão, até o fim do ano, é que a comercialização de biocombustível suba 7,5%
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Posto de gasolina: previsão, até o fim do ano, é que a comercialização de biocombustível suba 7,5% (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 11h36.

Rio de Janeiro - As vendas de combustível no país cresceram 5,2% em 2013, o que significa acréscimo de um volume bruto de 125 bilhões de litros no mercado, informou hoje (19) o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom).

As vendas de lubrificantes nas empresas afiliadas subiram 6,6%, em relação a 2012.

De acordo com o Sindicom, entre as entidades associadas, o etanol hidratado teve maior aumento nas vendas, de 7,5%, entre um ano e outro.

A oferta do produto cresceu no mercado influenciado pelo preço competitivo: cerca de 70% menor que o da gasolina. Também contribuiu para a expansão do consumo de etanol a desoneração de impostos como o PIS e Cofins.

A previsão, até o fim do ano, é que a comercialização de biocombustível suba 7,5%, enquanto as vendas de gasolina devem crescer entre 4,3% e 5,3%. Já o gás natural veicular (GNV) sofreu queda de 4%, principalmente em razão da expansão da frota de passeio (4,3%).

O diesel, usado para o transporte de cargas e de passageiros, deve crescer 5,1%.

Embora reconheça que a desaceleração da economia impactou nas vendas do diesel, que esse ano cresceu menos que em 2012, o Sindicom destaca que o crescimento das vendas de combustível, em geral, está acima do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) no país em 2013.

O crescimento do PIB está estimado pelos economistas entre 2% e 2,5%.

"O mercado de combustíveis superou com folga, a evolução do PIB", disse. Na avaliação da entidade, a demanda de combustível por consumidores da frota de passeio não foi afetada em seu ritmo desde 2010. "O aumento foi expressivo, em função da melhoria da renda dos consumidores", disse o diretor de Mercado e Comunicação do sindicato, César Guimarães, no comunicado entregue à imprensa.

Os dados foram calculados pelo sindicato com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e dos sindicatos e empresas filiados.

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