Economia

Vendas de carros no RU atingem maior volume em uma década

Otimismo econômico e o financiamento barato posicionou o país como o mercado mais favorável de automóveis na Europa


	Vendas no Reino Unido: otimismo econômico e o financiamento barato posicionou o país como o mercado mais favorável de automóveis na Europa
 (Koichi Kamoshida/Getty Images)

Vendas no Reino Unido: otimismo econômico e o financiamento barato posicionou o país como o mercado mais favorável de automóveis na Europa (Koichi Kamoshida/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 10h38.

Londres - Os britânicos compraram quase 2,5 milhões de carros novos no ano passado, o maior número em uma década e quase 10 por cento a mais do que em 2013, à medida que o otimismo econômico e o financiamento barato posicionou o país como o mercado mais favorável de automóveis na Europa.

As vendas devem subir novamente este ano, mas muito mais lentamente, à medida que a demanda reprimida começa a declinar e os motoristas enfrentam o risco de impostos mais altos após a eleição nacional de maio, disse um órgão da indústria.

A Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Automóveis (SMMT, na sigla em inglês) disse que os licenciamentos de veículos novos somaram 2,476 milhões em 2014, um aumento de 9,3 por cento ante 2013, acima da média de longo prazo e o maior número desde 2004.

"Para o mercado como um todo, esperamos um 2015 mais estável conforme os níveis de demanda se nivelem", disse o SMMT. Seu presidente-executivo Mike Hawes estimou crescimento em 2015 de 2 a 3 por cento.

A Grã-Bretanha tem o segundo maior mercado de automóveis da União Europeia. O maior mercado, a Alemanha, registrou apenas 3 por cento de crescimento de vendas em 2014. A SMMT disse que espera um crescimento para a União Europeia como um todo em cerca de 6 por cento este ano.

As vendas de automóveis britânicos foram impulsionadas por financiamento barato, especialmente em planos de contrato pessoais que incentivam os compradores a trocar seus carros a cada três anos, bem como a demanda reprimida de vendas mais baixas no rescaldo da crise financeira.

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