Economia

Vendas de carro retrocedem uma década

Desempenho de abril também foi o mais baixo para o mês desde 2006, com vendas de 162,9 mil automóveis


	Carros: vendas de veículos novos recuou para o pior nível desde 2006, considerando o acumulado de janeiro a abril.
 (Thinkstock/yuanyuan xie)

Carros: vendas de veículos novos recuou para o pior nível desde 2006, considerando o acumulado de janeiro a abril. (Thinkstock/yuanyuan xie)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 09h39.

São Paulo - As vendas de veículos novos de janeiro a abril caíram quase 28% em relação ao mesmo período de 2015. Com 644,2 mil unidades, foi o pior resultado para o primeiro quadrimestre em dez anos.

O desempenho de abril também foi o mais baixo para o mês desde 2006, com vendas de 162,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Em relação a abril de 2015, as vendas do mês passado recuaram 25,7%. Na comparação com março, a queda foi de 9%. Na média diária, as vendas permaneceram estagnadas.

Segundo dados do mercado, o segmento de carros e comerciais leves em abril vendeu 157,8 mil unidades, queda de 9% em relação a março e de 25,5% ante abril de 2015.

No quadrimestre, as vendas de 623,3 mil unidades representam recuo de 27,9% ante 2015. Já as vendas de caminhões acumulam queda de 31,3%, com 17,2 mil unidades.

Nesta terça-feira, 3, a Fenabrave (que representa os concessionários) divulga os dados oficiais das vendas. Na quinta-feira, a Anfavea (que representa os fabricantes) anuncia números de produção.

Medidas

Com o mercado deprimido, as montadoras seguem com medidas para reduzir a produção. A Volkswagen de São José dos Pinhais (PR), segundo o sindicato dos metalúrgicos local, deve dar férias coletivas de 30 dias a parte dos 2,6 mil trabalhadores da produção a partir de 20 de junho.

A fábrica tem um grupo de funcionários em lay-off e aderiu ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que reduz jornada e salários.

A empresa confirma que "tem feito uso de ferramentas de flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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