Economia

Vendas da Black Friday online devem subir até 20%, diz Google

Segundo o Google Brasil, em 2017, a previsão de receita para o e-commerce na data é de 2,2 bilhões de reais

Black Friday também deve atrair este ano 370 mil consumidores que nunca fizeram compras pela Internet (Peter Nicholls/Reuters)

Black Friday também deve atrair este ano 370 mil consumidores que nunca fizeram compras pela Internet (Peter Nicholls/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 11h34.

São Paulo - As vendas do varejo online na Black Friday devem crescer entre 15 e 20 por cento este ano no Brasil, em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Google Brasil.

Em 2017, a previsão de receita para o e-commerce na data é de 2,2 bilhões de reais, correspondendo a 4 por cento de toda a arrecadação do comércio eletrônico prevista para o país no ano, informou o Google, da Alphabet, em evento em São Paulo.

A data, que este ano acontecerá no dia 24 de novembro, é considerada a mais importante para o varejo online no país, superando até mesmo o Dia das Mães, tradicionalmente a segunda melhor ocasião para o comércio eletrônico, de acordo com o Google.

O levantamento realizado pelo Google mostrou também um aumento na intenção de compra na data em 2017, para 68 por cento dos consumidores, em relação a 61 por cento no ano anterior, o que o Google atribuiu principalmente a uma melhora na reputação do evento, que vem se consolidando como uma boa oportunidade para descontos, depois de casos de fraudes observados em anos anteriores.

"As pessoas hoje confiam na data. Elas veem além do preço", afirmou a gerente de Insights do Google, Carolina Rocha.

A Black Friday também deve atrair este ano 370 mil consumidores que nunca fizeram compras pela Internet, o equivalente a 10 por cento dos novos clientes previstos para o varejo online em todo o ano.

Entre os dados revelados pelo Google em evento em São Paulo está também a ampliação da data para além da sexta-feira, com muitas empresas se antecipando e promovendo ofertas a partir da segunda-feira e também as que continuam a maratona de promoções até a chamada Cyber Monday.

De acordo com os dados, 21 por cento das compras da data ocorrem nos dias que antecedem e sucedem a Black Friday e apresentam gastos médios maiores que os vistos na própria sexta-feira.

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