Economia

Vendas a prazo caem 0,10% em setembro, aponta CNDL/SPC

No consolidado dos nove primeiros meses do ano, as vendas parceladas tiveram queda de 0,91%


	Pagamentos: em relação a agosto, o indicador de consultas para vendas a prazo subiu 0,43%
 (Getty Images)

Pagamentos: em relação a agosto, o indicador de consultas para vendas a prazo subiu 0,43% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 18h19.

São Paulo - Setembro apresentou queda de 0,10% no indicador de consultas para vendas a prazo no comércio, em comparação com o mesmo mês de 2013.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 06, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em relação a agosto, o índice subiu 0,43%.

No consolidado dos nove primeiros meses do ano, as vendas parceladas tiveram queda de 0,91% na comparação com o mesmo período de 2013.

O maior rigor no processo de concessão de crédito pelos lojistas é resultado da fraqueza do cenário econômico, afirma o presidente da CNDL, Roque Pellizaro Junior, em nota distribuída à imprensa.

"O momento é menos favorável ao consumo das famílias, uma vez que aumentou o custo para o consumidor comprar a prazo", diz.

Ele ainda espera leve recuperação das vendas nos próximos meses, em decorrência das contratações de fim de ano e do aumento no poder de compra proporcionado pelo pagamento de dissídios salariais e 13º salário.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kwauti, cita os juros elevados sobre o crédito, a estagnação da massa salarial e a baixa na criação de empregos como principais influenciadores da queda registrada em setembro.

O nível elevado e persistente da inflação também contribuiu para o mau resultado, segundo Kwauti.

Acompanhe tudo sobre:ComércioIndicadores econômicosSPCVarejoVendas

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs