Economia

Venda de veículos novos quebra série de 4 anos de quedas em 2017

Vendas de veículos novos em dezembro no país somaram 212,6 mil unidades, ajudando a encerrar o ano com alta de 9 por cento

Veículos: com as vendas de dezembro, a indústria teve 2,24 milhões de licenciamentos de veículos novos em 2017 ante 2,05 milhões em 2016 (Paulo Whitaker/Reuters)

Veículos: com as vendas de dezembro, a indústria teve 2,24 milhões de licenciamentos de veículos novos em 2017 ante 2,05 milhões em 2016 (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 12h19.

Última atualização em 3 de janeiro de 2018 às 12h25.

São Paulo - A indústria brasileira de veículos voltou a elevar vendas de modelos novos em dezembro, ajudando a encerrar 2017 com alta de 9 por cento, o primeiro crescimento em quatro anos seguidos de quedas, informou nesta quarta-feira uma fonte do setor com acesso a dados de emplacamentos.

As vendas de veículos novos em dezembro no país somaram 212,6 mil unidades, crescimentos de 4 por cento sobre o volume emplacado em novembro e sobre o licenciado em dezembro de 2016, informou a fonte citando dados preliminares.

As associações que representam distribuidores e montadoras de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus - Fenabrave e Anfavea - devem divulgar números consolidados sobre o setor na quinta e sexta-feiras.

Com as vendas de dezembro, a indústria teve 2,24 milhões de licenciamentos de veículos novos em 2017 ante 2,05 milhões em 2016. O pico registrado pelo setor ocorreu em 2013, com 3,8 milhões de veículos novos vendidos.

A indústria automotiva, responsável por cerca de 4 por cento do Produto Interno Bruto do país e por 22 por cento do PIB do setor de transformação nacional, tem uma capacidade instalada de 5,05 milhões de veículos por ano.

O resultado no ano passado ficou ligeiramente acima das 2,20 milhões de unidades previstas pela Anfavea para 2017 e dentro das expectativas divulgadas pela Fenabrave.

Para este ano, a expectativa da Anfavea é de aceleração do crescimento, apesar da volatilidade a ser gerada pelo processo eleitoral, afirmou o presidente da entidade, Antonio Megale, no início de dezembro.

Na ocasião, ele comentou que o setor espera um crescimento de dois dígitos nas vendas no mercado interno sobre 2017.

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