Economia

Venda de veículos leves recua 10% na 1º quinzena

O volume de vendas dos veículos somou 135,4 mil, o que significa uma media diária de 13,5 mil unidades nos dez primeiros dias úteis de outubro

Carro da GM em linha de montagem (Shamil Zhumatov/Reuters)

Carro da GM em linha de montagem (Shamil Zhumatov/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 15h06.

São Paulo - O número de veículos leves vendidos até esta segunda-feira (15) somou 135,4 mil, o que significa uma media diária de 13,5 mil unidades nos dez primeiros dias úteis de outubro. O resultado está 10,4% abaixo do desempenho mostrado pelo setor na primeira metade de setembro quando, em 11 dias úteis, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) registrou 166,1 mil unidades, ou 15,1 mil por dia. Os dados são do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) informados à Agência Estado pela consultoria Carcon Automotive.

O consultor da empresa Julian Semple lembra que outubro tem 22 dias úteis, 16% a mais que o mês anterior, que teve três dias a menos. "Com isso, mesmo que a média diária se mantenha mais baixa que no mês passado, outubro fecharia com aumento de 6% sobre setembro", prevê o consultor, com base nas medias diárias e no número de dias úteis dos meses em questão.

Semple, no entanto, espera que outubro encerre com um aumento superior, de mais de 10% nos licenciamentos, por causa de corrida do consumidor às lojas para aproveitar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) válido até o próximo dia 31. O mesmo movimento ocorreu em agosto, quando terminava o prazo inicial do benefício. O governo federal acabou estendendo o IPI reduzido para automóveis até o fim deste mês. "Outubro deve fechar com crescimento acima de 10% nos emplacamentos de veículos leves sobre setembro", afirma o consultor.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosIndústriaIndústrias em geralVeículosvendas-diretas

Mais de Economia

Pré-sal tem recorde de produção em setembro

Impostômetro: brasileiros já pagaram R$ 3 trilhões em impostos em 2024, alta de 20%

FGTS destina R$ 142 bi para habitação, saneamento e infraestrutura em 2025