Economia

Venda de usados cai 12,46% em fevereiro diz Fenauto

Vendas de veículos seminovos e usados no Brasil em fevereiro caíram 12,46% ante janeiro e 10,57% na comparação com igual mês do ano passado


	Carros em estacionamento: em fevereiro, foram vendidos 719.473 automóveis
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Carros em estacionamento: em fevereiro, foram vendidos 719.473 automóveis (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 18h50.

São Paulo - As vendas de veículos seminovos e usados no Brasil em fevereiro caíram 12,46% ante janeiro e 10,57% na comparação com igual mês do ano passado, divulgou nesta quinta-feira, 5, a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

Em fevereiro, foram vendidos 719.473 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Com o resultado, as vendas acumulam queda de 6% no primeiro bimestre frente ao mesmo período do ano passado.

Apesar das quedas, os números são melhores do que os emplacamentos de veículos novos.

Em fevereiro, a venda de novos somou 185,9 mil unidades, com recuo de 26,7% em relação a janeiro e de 28,3% na comparação com o mesmo mês de 2014.

Os números são Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e, assim como no caso dos usados, não levam em conta as motocicletas, máquinas agrícolas e outros tipos de veículos vendidos.

O presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, considerou o resultado de fevereiro como "natural".

Segundo ele, a queda nas vendas se deu em razão do menor número de dias úteis em fevereiro deste ano por conta do carnaval, que em 2014 aconteceu em março. Prova disso, destaca, é que, na média por dia útil, as vendas de seminovos e usados foram melhores.

Em fevereiro, o ritmo de vendas avançou 2,97% ante a média de janeiro e 5,2% na comparação com a de fevereiro de 2014.

"Como normalmente as vendas em nosso segmento se estabilizam a partir do mês de março, acreditamos em um bom movimento para os próximos meses", previu Santos em nota à imprensa.

A Fenauto destaca ainda que os usados continuam com a vantagem em relação aos novos, pois, com o fim da redução do IPI, os preços se tornam mais atrativos, além de custos menores como IPVA e seguro, na maioria dos casos.

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