Economia

Venda de material de construção em agosto cai 2,9% ante 2016

Abramat também estimou, em nota, retração do mercado brasileiro em 2017 de 5 a 6 por cento, devido a lenta recuperação da atividade das construtoras

Materiais de construção: Abramat espera retração do mercado brasileiro em 2017 de 5 a 6 por cento (iStock/Thinkstock)

Materiais de construção: Abramat espera retração do mercado brasileiro em 2017 de 5 a 6 por cento (iStock/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 10h26.

Última atualização em 13 de setembro de 2017 às 11h01.

São Paulo - O faturamento total das vendas da indústria brasileira de materiais de construção, descontada a inflação, recuou 2,9 por cento em agosto ante o mesmo mês do ano passado, mas cresceu 6,2 por cento em relação a julho de 2017, informou nesta quarta-feira a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat).

No acumulado do ano, o faturamento deflacionado recuou 6,1 por cento, enquanto nos últimos 12 meses a queda é de 7,8 por cento segundo a Abramat.

Apesar de negativos, a entidade acredita que os números sinalizam uma retomada da atividade, uma vez que as quedas são menos acentuadas que as vistas anteriormente, embora ainda haja obstáculos.

"A crise política ainda está presente, a queda da inflação, fruto principalmente da redução da demanda, permite uma melhoria da renda real das famílias e ajuda o consumo inclusive de materiais de construção", disse o presidente da Abramat, Walter Cover, em nota.

Para o ano, a Abramat estima que o mercado recue entre 5 a 6 por cento, devido a lenta recuperação da atividade das construtoras.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraVendasConstrução civil

Mais de Economia

Com desidratação da MP 1303, dificilmente o governo atingirá meta fiscal de 2026, estima Warren

Reforma tributária: apenas 9,5% das empresas se dizem prontas para mudanças, segundo estudo

Qual o valor do salário mínimo em 2025? Veja histórico dos últimos 10 anos

Como as novas tarifas de Trump podem mexer no mercado de caminhões