Economia

Vem aí a pauta verde no Congresso: hidrogênio verde, eólica offshore e mercado de crédito de carbono

Câmara dos Deputados deve se debruçar sobre as três pautas ao longo do segundo semestre e iniciar debate que pode revolucionar economia brasileira

Câmara dos Deputados deve se debruçar sobre as três pautas ao longo do segundo semestre e iniciar debate que pode revolucionar economia brasileira (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Câmara dos Deputados deve se debruçar sobre as três pautas ao longo do segundo semestre e iniciar debate que pode revolucionar economia brasileira (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Publicado em 8 de agosto de 2023 às 13h39.

Última atualização em 9 de agosto de 2023 às 12h35.

Além de finalizar a votação do arcabouço fiscal e do marco legal das garantias, a Câmara dos Deputados impulsionará a agenda da economia verde no segundo semestre. E esse processo deve começar com o avanço de três projetos: os marcos legais do hidrogênio verde, das eólicas offshore e do mercado de carbono.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tratou dos temas com o vice-presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (Frente de Energia), deputado Zé Vitor (PL-MG). Segundo ele, há acordo para votação do regime de urgência projeto de lei do marco legal da energia eólica offshore na próxima semana e o texto, em plenário, nos próximos 30 dias. Zé Vitor é o relator da matéria.

O marco legal do mercado de carbono, em discussão na Comissão especial sobre Transição Energética, também deve ser debatido com mais intensidade a partir do envio de uma proposta sobre o tema pelo governo, que deve ocorrer nos próximos meses.

Líderes querem melhor projeto para hidrogênio verde

Por fim, há um acordo dos líderes da Câmara para que nos próximos 60 dias seja definido qual o melhor projeto para definir as regras para a produção de hidrogênio verde no Brasil. Zé Vitor afirmou que o acordo entre as lideranças para o avanço dos temas da economia verde impulsiona a pauta do setor de energia na Câmara dos Deputados.

“Vamos avançar com o Marco da Energia Offshore agora para que os projetos possam ser viabilizados na próxima década. São R$ 20 bilhões em investimentos iniciais. O mercado precisa dessa sinalização de regulamentação para prosseguir com os investimentos”, afirmou.

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