A exemplo do que foi feito com o PIB global, Jeff Desjardins, do site Visual Capitalist, colocou tudo isso em um único diagrama.
As cores indicam a relação entre dívida e PIB nos países por região. Veja a seguir (aqui em versão maior):
Divida dos países em um diagrama (Visual Capitalist)
O Brasil tem cerca de 2,5% da dívida global, entre Índia (2,06%) e Canadá (2,7%). O que importa mais, na verdade, é a a relação entre dívida e PIB (que no Brasil fica em 65%).
A montanha de dívida da Grécia, centro da crise do euro, tem pouco peso mundial (0,71%) mas o problema é que isso representa quase duas vezes (177%) o tamanho da sua própria economia.
7 dos 15 países com maior dívida total estão no continente europeu, que tem cerca de um quarto do total global. O líder absoluto entre os países é os Estados Unidos, com 29% da dívida.
Ele é seguido pelo Japão, que tem um quinto do total apesar de ser responsável por apenas 6,18% da produção econômica. Isso faz do país o líder absoluto em dívida por habitante e também em relação ao PIB.
São Paulo - Europa, Ásia e América do Norte. Países ricos, pobres e de renda média. Economias estagnadas ou com crescimento saudável. Todos marcam presença na lista dos países com maior endividamento público em relação ao PIB. Em 17 dos 20, a dívida é maior do que a própria economia. Isso não significa que eles tem a pior situação financeira do mundo ou o maior risco de calote, fatores que dependem mais do perfil da dívida e da disposição do mercado em financiar seu rolamento do que de seu tamanho em si. No caso brasileiro, por exemplo, a preocupação é com a trajetória. Em termos líquidos, a dívida foi de 46% do PIB em 2000 para 34% em 2014. Em termos brutos, ela chegou a 78% em 2002 e caiu para 61% em 2008, mas já voltou para 65%, com um ganho de 3 pontos percentuais só no último ano. Veja a seguir quais são os 20 países com maior endividamento em relação ao PIB, com dados em 3 momentos dos últimos 20 anos. A dívida líquida desconta do valor total os ativos que o país tem disponíveis para pagamento (como as reservas internacionais). O resultado primário é, a grosso modo, o balanço (positivo ou negativo) das receitas menos despesas.