Economia

Varejo da Grande SP fechou 6,5 mil vagas em janeiro

O número de trabalhadores com carteira assinada sofreu um recuo de 0,7% na passagem de 2011 para 2012

Os cálculos são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e tomam como base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (Daniela de Lamare/Gloss)

Os cálculos são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e tomam como base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (Daniela de Lamare/Gloss)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 12h33.

São Paulo - O setor varejista fechou em janeiro 6.552 postos de trabalho formal na região metropolitana de São Paulo. Com isso, o número de trabalhadores com carteira assinada sofreu um recuo de 0,7% na passagem de 2011 para 2012, com o total de empregados no comércio caindo de 980.991 em dezembro para 974.439 em janeiro.

Os cálculos são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e tomam como base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A estatística da federação para a Grande São Paulo trabalha ainda com os números de janeiro porque, segundo a assessoria de imprensa da entidade, os dados de emprego aberto por regiões do Caged só são liberados pelo governo com três meses de defasagem.

Na comparação entre janeiro deste ano com o mesmo mês de 2011, o quadro de empregados do comércio registrou aumento de 4,4%, com a contratação de 40.625 empregados com carteira assinada, o que expandiu a base de 933.814 em janeiro do ano passado para 974.439 em janeiro último.

Os números de janeiro confirmam, segundo a federação, um arrefecimento no ritmo das contratações. Mas o movimento, de acordo com a assessoria técnica da entidade, não chega a preocupar porque o nível de emprego permanece crescendo e o ritmo menor é consequência do período de pleno emprego pelo qual passa o Brasil.

A entidade destaca, ainda, que o primeiro trimestre costuma apresentar um desempenho inferior aos demais e prevê que os indicadores do comércio de bens e serviços devem permanecer aquecidos.

"A própria desoneração da folha de pagamento para a indústria, que deveria ser estendida aos demais setores da economia, deve impulsionar a contratação de funcionários ao longo dos próximos meses", preveem os técnicos da FecomercioSP.

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