Economia

Varejo começou a desacelerar, diz Mantega

Sobre câmbio, o ministro afirmou que a entrada de capitais no país foi forte no primeiro trimestre, diminuiu em abril e agora está moderada

"O pior já passou. A pressão inflacionária maior está sendo desativada", disse o ministro (Wilson Dias/ABr)

"O pior já passou. A pressão inflacionária maior está sendo desativada", disse o ministro (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 16h45.

São Paulo - A inflação terá uma redução gradativa e a atividade econômica já começa a se acomodar, com sinais de desaceleração no varejo em abril e maio, disse nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a jornalistas.

"O varejo acusa que janeiro, fevereiro e março foi bem; abril e maio começou a desacelerar", afirmou Mantega após reunir-se em São Paulo com representantes do setor.

"O pior já passou. A pressão inflacionária maior está sendo desativada", acrescentou.

Nesta sexta-feira, a prévia da inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) mostrou alta de 0,70 por cento em maio. Embora a taxa acumulada nos últimos meses tenha superado o teto da meta do governo, a 6,51 por cento, o índice mensal caiu dos 0,77 por cento de abril e ficou abaixo do esperado por analistas.

"A economia já caminha para um patamar mais moderado de crescimento e de crédito", disse Mantega.

Sobre câmbio, o ministro afirmou que a entrada de capitais no país foi forte no primeiro trimestre, diminuiu em abril e agora está moderada. Dados do BC divulgados nesta semana mostraram entrada líquida de 8,809 bilhões de dólares nas duas primeiras semanas de maio.

"Existe uma certa estabilidade no câmbio hoje", afirmou o ministro.

O dólar era cotado a 1,614 real para venda no final desta tarde, longe das mínimas atingidas no mês passado, quando chegou a valer pouco mais de 1,55 real.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioGuido MantegaInflaçãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Governo reduzirá imposto de importação se preço de alimento no Brasil for maior do que no exterior

Festival da Primavera: China prevê 1,85 milhão de viagens diárias em 2025

RMB se mantém como 4ª moeda mais ativa do mundo em pagamentos globais

Brasil registra déficit de US$ 56 bilhões nas contas externas em 2024, o maior desde 2019