Economia

Varejistas estão menos otimistas com vendas de Dia dos Pais

O levantamento constatou que 41% dos mil empresários e executivos do varejo entrevistados esperam que ocorra aumento do faturamento

Shopping Pátio Higienópolis: entre as apostas para os presentes mais procurados aparecem roupas, sapatos e acessórios (57%) (Divulgação)

Shopping Pátio Higienópolis: entre as apostas para os presentes mais procurados aparecem roupas, sapatos e acessórios (57%) (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 14h08.

São Paulo – A expectativa dos varejistas sobre as vendas para o Dia dos Pais caiu em relação ao ano passado, segundo pesquisa divulgada hoje (31) pela empresa de consultoria Serasa Experian. O levantamento constatou que 41% dos mil empresários e executivos do varejo entrevistados esperam que ocorra aumento do faturamento, 39% disseram acreditar em estabilidade e 20%, em queda. Em 2011, a parcela mais otimista chegou a 55%.

Entre as mais otimistas este ano estão as grandes lojas, com 72% dos varejistas acreditando em melhora. Entre as médias, 56% apostam no aumento das vendas e entre as pequenas, 41%. A Região Norte é que tem mais lojistas otimistas (63%), seguida pelo Nordeste (42%); Centro-Oeste e Sul, com (41%); e o Sudeste (34%).

Segundo os economistas da Serasa, a parcela menor de lojistas otimistas para a data este ano está ligada ao nível de atividade econômica e aos indicadores de inadimplência, além das condições financeiras das empresas. As grandes empresas do varejo, de acordo com a Serasa, são as mais otimistas porque têm maior liquidez e, muitas vezes, mantêm parcerias com bancos, o que possibilita melhores condições para fazer promoções mais adequadas às necessidades do consumidor.

Entre as apostas para os presentes mais procurados aparecem roupas, sapatos e acessórios (57%); celulares e smartphones (16%); artigos de perfumaria e cosméticos (10%); e eletrônicos (7%). Para os varejistas, 24% dos presentes custarão até R$ 50; 41% de R$ 51 a R$ 100; e 26% de R$ 101 a R$ 200. Apenas 2% vão custar mais de R$ 500. Segundo as estimativas, o valor médio deve ser R$ 134.

A pesquisa indica ainda que os lojistas acreditam 51% das compras serão pagas à vista e 49%, a prazo, diferentemente do registrado no ano passado (47% à vista e 53% a prazo).

Quando perguntados sobre a possibilidade de os juros mais baixos e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentarem as vendas, 27% dos entrevistados disseram acreditar que sim. Para 70%, não haverá impacto e 3% acham que as vendas podem cair. Quando analisados por porte, 40% dos varejistas de grandes lojas acham que esses incentivos aumentarão as vendas. Entre os empresários do médio varejo, esse percentual é 31% e entre os de pequeno porte, 27%. Por região, 34% dos lojistas do Nordeste acreditam que as vendas subirão. Em seguida vêm o Norte (30%), o Centro-Oeste (27%), o Sul (22%) e o Sudeste (21%).

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