Economia

"Vamos democratizar o fenômeno digital", diz Temer sobre satélite

Temer, que assistiu ao lançamento ao lado dos ministros Gilberto Kassab e Raul Jungmann, disse ainda que o lançamento "é um grande momento"

Temer: o satélite é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e teve investimento de R$ 2,7 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer: o satélite é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e teve investimento de R$ 2,7 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2017 às 20h45.

Brasília - O presidente Michel Temer, que participou nesta quinta-feira, 4, da transmissão do lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), na sala de Operações do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília, afirmou que o satélite vai ajudar a democratizar "o fenômeno digital no País, já que a banda larga vai atingir todos os recantos no nosso País".

"Acabamos de acompanhar o lançamento de um foguete para o espaço e quando estacionar revelará um grande avanço tecnológico", disse.

Temer, que assistiu ao lançamento ao lado dos ministros Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e Raul Jungmann (Defesa), disse ainda que o lançamento "é um grande momento".

"É um momento importante para o nosso governo e para o estado e para o povo brasileiro", afirmou o presidente, que se recusou a responder perguntas.

Jungmann disse que o lançamento representa "um grande passo na independência da soberania" e que vai ajudar a acabar com " o apartheid digital". Já Kassab agradeceu o compromisso do presidente Temer em manter o programa, mesmo com a crise financeira, e disse que o satélite quando estiver operando dará condições para atuação em fronteiras, combatendo o tráfico de drogas e o contrabando.

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, que foi lançado da base de Kourou, na Guiana Francesa, é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e teve investimento de R$ 2,7 bilhões.

De acordo com o ministério da Ciência e Tecnologia, o SGDC terá "a função civil de levar a banda larga a todo território brasileiro, permitindo maior inclusão social e na área militar, assegurar soberania e aumentar a capacidade operacional".

Segundo a pasta, o satélite, que entrará em operação em meados de junho, visa reduzir as desigualdades do Brasil com o provimento de serviços de internet de alta qualidade para 100% do território nacional como parte do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL); prover soberania e meios seguros para o governo brasileiro e as comunicações estratégicas de defesa; adquirir tecnologias críticas para a indústria espacial brasileira.

O SGDC será operado e controlado pela Telebras e pelo Ministério da Defesa. Segundo o governo, a Visiona Tecnologia Espacial será a responsável pelo programa de gestão. O satélite lançado hoje foi fabricado pela Thales Alenia Space, em Cannes (França).

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