Economia

Vale está otimista com cenário econômico da China

O país asiático foi o principal tema do encontro que o executivo Murilo Ferreira, presidente da Vale teve hoje em Brasília


	Murilo Ferreira: empresário disse também que a Vale vai esperar a publicação da MP que tratará da tributação de lucros no exterior para decidir o que fará com a dívida fiscal
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Murilo Ferreira: empresário disse também que a Vale vai esperar a publicação da MP que tratará da tributação de lucros no exterior para decidir o que fará com a dívida fiscal (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 15h45.

Brasília – O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse hoje (1º) que está otimista com o cenário econômico da China, o maior mercado consumidor da empresa.

O país asiático foi o principal tema do encontro que o executivo teve nesta sexta-feira, em Brasília, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

“Disse ao ministro que o ambiente econômico chinês é favorável no próximo trimestre, e que serão anunciadas algumas reformas que ajudarão ainda mais na estabilidade [daquele país]. Está sendo animador a gente ter essas relações de negócios. A perspectiva é que os negócios continuarão intensos”, acrescentou.

O empresário disse também que a Vale vai esperar a publicação da Medida Provisória (MP) que tratará da tributação de lucros no exterior para decidir o que fará com a dívida fiscal que tem com a União.

“Ainda não tomamos nenhuma decisão quanto a isso. Vamos esperar a MP que vai tratar da tributação de lucros no exterior”, disse Ferreira.

Recentemente, o governo brasileiro anunciou que as empresas brasileiras com filiais ou coligadas em outros países terão até oito anos para pagar tributos sobre os lucros referentes às atividades internacionais.

Para isso, está em elaboração uma MP com o novo regime de tributação para os lucros do exterior.

A proposta também ampliará, de dez para 15 anos, o prazo do parcelamento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devido pelas companhias.

Atualmente, o governo cobra a diferença entre os impostos pagos lá fora e os tributos devidos no Brasil.

A diferença é quitada no ano seguinte à apuração no balanço da companhia. Com a MP, as empresas poderão parcelar os tributos sobre o lucro em oito anos, pagando parcelas de 2,5% mais juros nos sete primeiros anos e uma parcela final de 82,5% no oitavo ano.

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