Economia

Uso da capacidade instalada na indústria fica estável

Segundo informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira, o uso da capacidade instalada em outubro ficou em 82,1%


	Indústria brasileira: faturamento real dessazonalizado da indústria caiu 1,2 por cento frente a setembro, quando também houve retração mensal de 2,8 por cento
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Indústria brasileira: faturamento real dessazonalizado da indústria caiu 1,2 por cento frente a setembro, quando também houve retração mensal de 2,8 por cento (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 13h54.

Brasília - A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira ficou estável em outubro frente a setembro, desempenho fraco reforçado pela segunda queda consecutiva no faturamento real dessazonalizado do setor.

Segundo informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira, o uso da capacidade instalada em outubro ficou em 82,1 por cento, mesmo o nível observado no mês anterior.

Ao mesmo tempo, ainda em outubro, o faturamento real dessazonalizado da indústria caiu 1,2 por cento frente a setembro, quando também houve retração mensal de 2,8 por cento.

As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,7 por cento em outubro na comparação com o mês anterior, enquanto o emprego avançou 0,2 por cento, informou a CNI. A massa salarial recuou 1,3 por cento no mesmo período e o rendimento médio teve baixa de 0,2 por cento.

Para a CNI, esse comportamento dos indicadores mostra o momento complicado do setor. "Esses resultados de contrapontos, combinando oscilações entre queda e crescimento nas variações mensais em 2013, mostram dificuldade que a indústria encontra para se recuperar", informou a entidade por meio de nota.

No acumulado do ano até outubro, em comparação a igual período do ano anterior, os indicadores mostram alta de 4,6 por cento no faturamento real, de 0,1 por cento nas horas trabalhadas, de 0,7 por cento no emprego.

O setor industrial mantém trajetória volátil de crescimento, sem indicar ritmo mais firme de recuperação, instabilidade que limita o ritmo de expansão da economia no ano.

Na terça-feira o Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e, segundo pesquisa Reuters, a expectativa é de queda de 0,2 por cento em relação ao segundo trimestre.

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