Economia

Uso da capacidade instalada na indústria brasileira recua

Utilização da capacidade instalada ficou em 82% em agosto, menor que o dado de 82,3% em julho


	Indústria: em setembro, a CNI elevou para 1,4 por cento ante 1 por cento a projeção de expansão do setor industrial para este ano
 (Getty Images)

Indústria: em setembro, a CNI elevou para 1,4 por cento ante 1 por cento a projeção de expansão do setor industrial para este ano (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 13h35.

Brasília- A utilização da capacidade instalada na indústria brasileira recuou em agosto ante julho ao mesmo tempo em que o faturamento subiu reforçando uma expansão marcada pela oscilação dos indicadores e refletindo a dificuldade do parque fabril em engatar um ritmo de expansão mais firme.

A utilização da capacidade instalada ficou em 82 por cento em agosto, menor que o dado de 82,3 por cento em julho, conforme informou nesta quarta-feira a Confederação Nacional da Indústria.

O faturamento real dessazonalizado da indústria subiu 3,4 por cento frente a julho, o segundo maior crescimento registrado este ano.

As horas trabalhadas na produção aumentaram 1,3 por cento em agosto na comparação com o mês anterior, enquanto o emprego avançou 0,8 por cento. A massa salarial se expandiu 0,3 por cento e o rendimento médio teve ligeira alta de 0,1 por cento.

"Os sinais são favoráveis e devemos ter um leve incremento da atividade nos próximos meses", diz o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Em setembro, a CNI elevou para 1,4 por cento ante 1 por cento a projeção de expansão do setor industrial para este ano já considerando ganhos de competitividade provocados pelo dólar mais valorizado ante o real.

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