Economia

Uso da capacidade de operação na construção cai 70%, diz CNI

Em outubro, havia sido registrado índice da Utilização da Capacidade de Operação (UCO) da indústria da construção de 71%, o maior de 2013


	Prédio em construção: apesar da leve alta do indicador específico que mede o nível de atividade, o resultado ainda está no terreno "negativo"
 (Getty Images)

Prédio em construção: apesar da leve alta do indicador específico que mede o nível de atividade, o resultado ainda está no terreno "negativo" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 15h45.

Brasília - A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) da indústria da construção ficou na marca de 70% em novembro. Em outubro, havia sido registrado índice de 71%, o maior de 2013.

O número de novembro foi divulgado na tarde desta terça-feira, 17, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e faz parte do estudo "Sondagem Indústria da Construção".

O indicador específico do nível de atividade do setor da construção marcou 49,5 pontos em novembro, ante 49,0 pontos em outubro (em uma escala que vai de zero a cem). Para a CNI, os resultados representam estabilidade.

Apesar da leve alta do indicador específico que mede o nível de atividade, o resultado ainda está no terreno "negativo". Valores abaixo dos 50 pontos representam aumento, atividade acima do usual ou expectativa positiva. Abaixo dos 50 pontos, o significado é queda, desaquecimento, atividade abaixo do usual, expectativa negativa.

O trabalho considera dados relativos ao nível de atividade atual e expectativas dos empresários do setor para os próximos seis meses. Sobre a situação verificada em novembro, além do nível geral de atividade, houve também a medição do nível de atividade em relação ao usual, que atingiu 45,4 pontos (45,0 pontos em outubro). O indicador do número de empregados ficou em 46,3 pontos no mês passado (48,0 pontos no mês anterior).

Por setor, o mais baixo nível de UCO do mês passado foi verificado na construção de edifícios, com 67% (68%, em outubro). Depois ficou o segmento de obras de infraestrutura, com 70% (71% no mês anterior). A área de serviços especializados teve UCO de 74% em novembro (74% em outubro).

Futuro

Sobre as expectativas para os próximos seis meses, o indicador do nível de atividade marcou 55,6 pontos, em número referente à percepção dos empresários aferida em dezembro (56,5 pontos em novembro). O índice que mede projeções a respeito de novos empreendimento e serviços atingiu 56,2 pontos este mês (56,3 pontos em novembro).

Sobre compras de insumos e matérias-primas o indicador foi de 54,6 pontos em dezembro (55,7 pontos em novembro). Sobre o número de empregados, o índice foi de 54,0 pontos em dezembro (54,8 pontos no mês anterior). Ou seja, houve uma leve retração no nível de otimismo em todos os indicadores.

Nas expectativas, os mais otimistas em dezembro foram os empresários da construção na área de serviços especializados, segmento que apresentou 57,4 pontos este mês no quesito "nível de atividade" para os próximos seis meses (54,1 pontos em novembro).

Depois ficou a área de obras de infraestrutura, com 53,5 pontos (54,4 pontos no mês anterior). A construção de edifícios apontou índice de expectativas de 56,4 pontos este mês (57,4 pontos, em novembro).

Na elaboração da pesquisa, realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), foram consultadas 503 empresas, sendo 150 pequenas, 230 médias e 123 grandes. A coleta das informações ocorreu entre os dias 2 e 13 de dezembro. A série foi iniciada em janeiro de 2012.

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