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Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília - O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria brasileira ficou em 81,4% no mês de novembro, ante 81,2% em outubro, com ajuste, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em novembro de 2011, o Nuci estava no mesmo patamar de 81,4%. O resultado superou o teto do intervalo das previsões dos economistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 80,70% a 81,30%, com mediana de 81,10%.
A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, mostrou também que o faturamento real da indústria brasileira subiu 2,5% em novembro em relação a outubro, no dado dessazonalizado. Em relação a novembro de 2011, o faturamento real subiu 2,2%.
As horas trabalhadas na indústria subiram 0,2% em novembro na comparação com outubro, com ajuste. O indicador caiu 0,3% em relação a novembro de 2011. Já o nível de emprego teve crescimento de 0,2% em novembro ante outubro, com ajuste, e subiu 0,5% ante novembro de 2011.
A massa salarial real subiu 3,5% em novembro ante o mesmo mês de 2011, e o rendimento médio real dos trabalhadores teve alta de 3% no mesmo período. Em relação a outubro, a massa salarial real cresceu 6,8%, enquanto o rendimento médio real aumentou 7%.
Nesse caso, os dados não foram dessazonalizados, mas deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O crescimento da massa e do rendimento em novembro sobre outubro ficou acima da média histórica para o mês desde o início da série, em 2006. No boletim "Indicadores Industriais", a CNI afirma que os dados indicam uma tendência de recuperação lenta da atividade industrial.
A entidade destaca que todos os indicadores registraram alta, em especial o faturamento real, que apresentou crescimento expressivo, mas a maioria ficou próxima da estabilidade.
Já no acumulado de janeiro a novembro de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011, o faturamento real da indústria brasileira acumula alta de 2,8%, a massa salarial real mostra crescimento de 5% e o rendimento médio real, expansão de 5,2%. As horas trabalhadas recuaram 1,5% e o emprego, 0,2% no período.