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Vanessa Barbosa
Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 16h46.
Última atualização em 26 de fevereiro de 2018 às 16h47.
São Paulo - A participação das energias renováveis no consumo final na União Europeia quase dobrou em pouco mais de uma década, saindo de cerca de 8,5% em 2004 para 17% em 2016. E há espaço de sobra para avançar ainda mais.
O bloco pode aumentar a participação das fontes renováveis em sua matriz para 34% até 2030, indica um novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).
Segundo o estudo "Perspectivas Energéticas Renováveis para a União Europeia", desenvolvido a pedido da Comissão Europeia, aumentar a quota das renováveis desencadearia investimentos adicionais de cerca de 368 bilhões de euros até 2030, o que equivale a uma contribuição anual média de 0,3% do PIB da UE.
Por tabela, aumentar a quota de energia renovável ajudaria a reduzir as emissões do bloco em mais de 15 % até 2030, um montante equivalente às emissões totais da Itália.
Essas reduções colocariam o bloco europeu no caminho para a atingir sua meta de redução de emissões até 2030, de 40% em comparação com os níveis de 1990, e rumo a um cenário positivo para a descarbonização a longo prazo.
O aumento resultaria numa economia de 44 bilhões a 113 bilhões de euros por ano até 2030, quando contabilizados os gastos evitados relacionados com a geração de energia, custos ambientais e de saúde. De quebra, ainda ajudaria o bloco a aumentar a criação de empregos.