Economia

UE revela primeiros detalhes de plano de supervisão bancária

O plano será aplicado a partir de janeiro de 2013


	O comissário europeu de mercado interno, Michel Barnier: objetivo é limitar o risco de contágio dos problemas bancários à economia
 (Georges Gobet/AFP)

O comissário europeu de mercado interno, Michel Barnier: objetivo é limitar o risco de contágio dos problemas bancários à economia (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 12h29.

Paris - O comissário europeu de mercado interno, Michel Barnier, revelou nesta sexta-feira os primeiros detalhes de um ambicioso plano de supervisão bancária para limitar riscos que afetará todos os bancos da Eurozona e será aplicado progressivamente a partir de janeiro de 2013.

Todos os bancos que receberem ajuda pública através do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) serão afetados pela supervisão bancária a partir de janeiro de 2013, disse Barnier em declarações ao jornal francês Les Echos.

"Nesta data, teoricamente, a recapitalização direta dos bancos a partir dos fundos de resgate será possível", explicou o comissário.

O plano de supervisão, cujo objetivo é limitar o risco de contágio dos problemas bancários à economia, será aplicado posteriormente aos 6 mil bancos da Eurozona a partir de 1º de janeiro de 2014, segundo Barnier, embora a Alemanha só desejasse que o mecanismo afetasse os grandes bancos.

"Pensamos que uma supervisão realmente integrada tem que ser operacional para todos os bancos. Nos últimos anos, os problemas vieram de bancos não sistêmicos (considerados os mais importantes), como Northern Rock, Dexia ou Bankia", disse o comissário europeu.

Os bancos sistêmicos são as entidades financeiras que, devido ao seu tamanho, sua importância no mercado ou suas interconexões mundiais, são considerados muito importantes para deixá-los quebrar sem risco de afetar todo o sistema financeiro mundial.

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