Economia

UE prorroga sanções contra Irã por violações dos direitos humanos

Mais de 80 iranianos estão proibidos de entrar na União Europeia e seus bens continuam bloqueados no bloco até 2020

Sanções: países da UE estão proibidos de exportar seus produtos para o Irã (Brendan Mcdermid/ Reuters/Reuters)

Sanções: países da UE estão proibidos de exportar seus produtos para o Irã (Brendan Mcdermid/ Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de abril de 2019 às 10h31.

A União Europeia (UE) renovou por um ano, até 13 de abril de 2020, as sanções contra mais de 80 personalidades iranianas, em protesto contra as "graves violações dos direitos humanos" naquele país.

"O Conselho prorrogou até 13 de abril de 2020 as medidas restritivas em resposta às graves violações dos direitos humanos cometidas no Irã", anunciou a UE em um comunicado.

As medidas consistem na "proibição de entrada no território da UE e um bloqueio de bens, aplicáveis a 82 pessoas e uma entidade" e a "proibição (por parte dos países da UE) de exportar ao Irã produtos que possam ser utilizados para a repressão interna e equipamentos de segurança de telecomunicações", afirma o texto.

As sanções, instauradas em 2011, foram prorrogadas desde então a cada ano. Afetam militares de alta patente, juízes promotores, comandantes da polícia ou do serviço de inteligência, chefes de milícias e diretores de penitenciárias.

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