Economia

UE propõe acesso de países em desenvolvimento ao mercado

Comissão Europeia defende que entrada no mercado europeu pode ajudar os países a deixarem a pobreza

A Comissão Europeia quer aumentar a entrada dos países pobres ao mercado europeu (Frank Rumpenhorst/AFP)

A Comissão Europeia quer aumentar a entrada dos países pobres ao mercado europeu (Frank Rumpenhorst/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 13h54.

Bruxelas - A Comissão Europeia propôs nesta sexta-feira facilitar ainda mais o acesso ao mercado comunitário pelos países em vias de desenvolvimento como uma forma de garantir uma verdadeira redução da pobreza no mundo todo.

O Executivo europeu sugeriu uma reforma para que os instrumentos comerciais do bloco e suas políticas de ajuda ao desenvolvimento andem juntas.

Entre as novas ideias está facilitar a entrada na UE dos exportadores de países em desenvolvimento, especialmente os pequenos operadores, e intensificar as negociações sobre acordos de livre comércio.

Além disso, Bruxelas propõe reformar os sistemas de comércio preferenciais para que estejam mais centrados nos países mais pobres, aumentar o investimento estrangeiro direto nesses países e ajudar a melhorar seu entorno empresarial para que cumpram com as normas internacionais e possam aproveitar melhor suas oportunidades.

Ao mesmo tempo, a comissão pede às economias emergentes que assumam mais responsabilidade na abertura de seus mercados aos países menos desenvolvidos através de sistemas preferenciais, mas sem discriminar os outros membros da Organização Mundial do Comércio (OMC).

'O auge de economias emergentes como a Índia, a China e o Brasil evidencia que o desenvolvimento induzido pelo comércio é possível e que alguns mercados abertos podem desempenhar um papel importante para gerar crescimento', disse em comunicado o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht.

Assim, ele pediu 'ajuda' para os países que estão 'atrasados' e defendeu medidas não tarifárias que facilitem o comércio mundial, como as normas, os serviços, os direitos de propriedade intelectual e industrial, a contratação pública, as infraestruturas e as instalações.

A UE é atualmente o maior importador de produtos procedentes de países em desenvolvimento e oferece facilidades tarifárias a maior parte deles. 

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