Economia

UE prevê que economia do bloco deve cair 1% em 2020 por coronavírus

Mministros das Finanças da UE estão discutindo novas maneiras de lidar com os danos econômicos causados ​​pelo coronavírus

Euro: países da UE previam crescimento econômico de 1,4% (Image Source/Getty Images)

Euro: países da UE previam crescimento econômico de 1,4% (Image Source/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 16 de março de 2020 às 14h26.

Última atualização em 16 de março de 2020 às 14h26.

São Paulo — A economia da União Europeia (UE) deve encolher 1% este ano como resultado do coronavírus, mostrou um documento da Comissão Europeia, mas autoridades disseram que as estimativas internas da Comissão são mais pessimistas e apontam uma recessão de até 2,5%.

"Estima-se que a crise do Covid-19 tenha um impacto econômico prejudicial muito grande na UE e na área do euro", afirmou o documento da Comissão.

"Estima-se que o impacto direto em todos os canais reduza o crescimento real do PIB em 2020 em 2,5 pontos percentuais, em comparação com uma situação em que não haveria pandemia", afirmou.

"Dado que o crescimento real do PIB estava previsto em 1,4% para a UE em 2020, isso implicaria que (a taxa) poderia cair para pouco mais de -1% do PIB em 2020, com uma recuperação substancial, mas não completa, em 2021", disse o documento.

Mas as autoridades disseram que um documento interno da Comissão previu o impacto do coronavírus em 3,9 pontos percentuais negativos, em vez de 2,5 pontos, o que tornaria a recessão ainda mais profunda.

Os ministros das Finanças da UE estão discutindo novas maneiras de lidar com os danos econômicos causados ​​pela epidemia em uma videoconferência nesta segunda-feira, e as autoridades disseram que devem apresentar um grande pacote coordenado de respostas econômicas.

Acompanhe tudo sobre:BCECoronavírusEuroEuropa

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês