Símbolo do euro em frente ao BCE, em Frankfurt, na Alemanha (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2014 às 14h47.
São Paulo - A Comissão Europeia pressionou hoje a Itália e a França a agirem mais para reduzir a dívida e implementar reformas estruturais que promovam o crescimento.
As recomendações foram feitas apenas uma semana depois das eleições para o Parlamento Europeu.
No pleito, o partido de centro-esquerda do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, foi vitorioso com o pedido de mais flexibilidade das políticas ditadas pela União Europeia.
Já os socialistas governistas franceses não tiveram bom desempenho nas eleições e agora enfrentam o desafio de equilibrar as exigências da UE com a restauração da popularidade do governo.
A Comissão pediu que a Itália "reforce medidas orçamentárias" este ano para reduzir a dívida e pressionou a França a detalhar medidas para garantir "a correção do déficit excessivo" este ano e no próximo.
A Espanha também recebeu a recomendação para detalhar medidas de redução do déficit, mas, segundo a UE, as medidas de estímulo do país "parecem estar em linha" com as recomendações de Bruxelas.
Já em relação à Alemanha, a UE afirmou que o país precisa buscar uma política fiscal "amigável ao crescimento" e melhorar as condições da demanda doméstica.