Economia

UE pediu adiamento nas propostas de comércio com Mercosul

Brasil espera que um acordo de livre-comércio com a UE possa ser assinado no ano que vem


	Bandeiras do Mercosul: membros do Mercosul Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai apresentariam suas propostas a Bruxelas na próxima semana
 (Norberto Duarte/AFP)

Bandeiras do Mercosul: membros do Mercosul Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai apresentariam suas propostas a Bruxelas na próxima semana (Norberto Duarte/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 14h04.

Buenos Aires - A União Europeia pediu um adiamento de um mês na troca de propostas para dar início às negociações de livre-comércio com o Mercosul, disse o governo argentino nesta quinta-feira.

Os membros do Mercosul Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai apresentariam suas propostas a Bruxelas na próxima semana. As propostas envolvem listas de importações que cada lado estaria disposto a liberalizar em negociações que levaram quase duas décadas para decolar.

"Surpreendentemente, recebemos um pedido da UE para adiar por mais um mês a apresentação das propostas", disse a repórteres o chefe de gabinete da Argentina, Jorge Capitanich, sem explicar a razão para o pedido de Bruxelas.

O Brasil espera que um acordo de livre-comércio com a UE possa ser assinado no ano que vem, 15 anos depois do começo das conversações.

Tentativas de negociar um acordo esbarraram várias vezes no acesso do Mercosul aos produtos europeus manufaturados e no acesso da UE aos produtos agrícolas do Mercosul, diante dos altos subsídios agrícolas europeus.

A Venezuela, mais recente integrante do Mercosul, não participou das negociações com a Europa.

Acompanhe tudo sobre:EuropaMercosulUnião Europeia

Mais de Economia

Minas e Energia estuda usar fundo do pré-sal para aliviar tarifas de energia elétrica

Impostos de importação de azeite, café e outros itens devem ser zerados pela Camex nesta semana

Fundo PIS/Pasep: governo lança plataforma para consulta e acesso a dinheiro esquecido

‘Toda diminuição de imposto deve ser comemorada’, diz Alckmin sobre alimentos