Economia

UE mantém taxa de importações de biodiesel dos EUA até 2020

O Conselho Nacional de Biodiesel, com sede nos Estados Unidos, disse que a decisão foi injusta porque o incentivo fiscal expirou


	Bomba de biodiesel: a UE decidiu que ainda havia risco se as taxas fossem retiradas
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Bomba de biodiesel: a UE decidiu que ainda havia risco se as taxas fossem retiradas (.)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 13h42.

Bruxelas - A União Europeia está estendendo taxas antidumping e contra subsídios impostas sobre importações de biodiesel dos Estados Unidos por mais cinco anos, até setembro de 2020, mantendo a defesa comercial estabelecida em 2009 que afeta empresas como Cargill e a Archer Daniels Midland.

A UE decidiu que ainda havia risco se as taxas fossem retiradas, e resolveu prorrogá-las, disse uma publicação oficial do bloco nesta terça-feira.

Estava em questão um crédito fiscal concedido pelos EUA, de 1 dólar por galão de biodiesel produzido, que a Comissão Europeia julgou que prejudicava os produtores europeus.

O Conselho Nacional de Biodiesel, com sede nos Estados Unidos, disse que a decisão foi injusta porque o incentivo fiscal expirou e os produtores europeus de biodiesel estavam aptos ao mesmo benefício desde que realizassem a mistura do combustível nos Estados Unidos.

O Conselho Europeu de Biodiesel (EBB, na sigla original), que iniciou o processo contra os produtores dos EUA, disse que uma medida legislativa para prorrogar os incentivos fiscais ao biodiesel norte-americano para até 2016 explica a necessidade de manter as taxas.

"Embora o crédito fiscal expire várias vezes, as autoridades dos EUA estabeleceram uma tradição de retomá-lo com efeito retroativo", explicou o secretário-geral do EEB, Raffaello Garofalo, em nota.

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