Economia

UE dará 52 milhões de euros para autoridades palestinas

União Europeia (UE) anunciou uma nova ajuda de 52 milhões de euros para impulsionar o desenvolvimento econômico na Palestina

Chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton: "objetivo da assistência financeira da UE continua sendo o estabelecimento de um Estado palestino", disse (Getty Images)

Chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton: "objetivo da assistência financeira da UE continua sendo o estabelecimento de um Estado palestino", disse (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 11h18.

Bruxelas - A União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira uma nova ajuda de 52 milhões de euros para impulsionar o desenvolvimento econômico na Palestina e reiterou a sua primeiro-ministro, Rami Hamdala, seu compromisso para apoiar a construção do Estado palestino.

"O objetivo da assistência financeira da UE continua sendo o estabelecimento de um Estado palestino que viva junto com Israel em paz e segurança", assinalou em comunicado a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, após receber Hamdala.

Os dois líderes analisaram a "difícil situação financeira" da Autoridade Palestina e as expectativas antes do encontro entre os principais doadores e as autoridades palestinas que será realizado neste mês às margens da Assembleia geral da ONU, explicou Ashton.

Por sua vez, o comissário europeu de Política de Vizinhança, Stefan Füle, ressaltou a necessidade de olhar também "além da assistência financeira imediata" e pensar em "apoio sustentável a longo prazo".

A UE, principal doador da Palestina, aproveitou a visita de Hamdala para anunciar um novo pacote de ajuda de 52 milhões de euros, que serão destinados a apoiar ao setor privado para criar empregos, respaldar a construção de uma nova usina de tratamento de águas em Nablus, financiar pequenos projetos em vários municípios e facilitar serviços à população de Jerusalém Oriental.

Além disso, Ashton assinalou ao primeiro-ministro a necessidade de um Governo palestino "forte e estável" e "comprometido com as reformas e o Estado de direito", ao mesmo tempo em que transmitiu seu apoio às conversas de paz em curso.

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