Economia

UE considera sancionar oito empresas da China, alegando fornecimento de tecnologias à Rússia

A medida busca atingir empresas que o bloco acredita terem fornecido tecnologias a Moscou, incluindo semicondutores, que podem ser usados para fins militares

Das oito empresas chinesas listadas, seis são sediadas em Hong Kong e várias já estão em listas de sanções dos EUA, disseram os diplomata (Getty Images/Getty Images)

Das oito empresas chinesas listadas, seis são sediadas em Hong Kong e várias já estão em listas de sanções dos EUA, disseram os diplomata (Getty Images/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 9 de maio de 2023 às 06h54.

A União Europeia está considerando sancionar oito empresas chinesas por ligações com a guerra da Rússia na Ucrânia, disseram diplomatas sob condição de anonimato. A medida busca atingir empresas que o bloco acredita terem fornecido tecnologias a Moscou, incluindo semicondutores, que podem ser usados para fins militares.

Das oito empresas chinesas listadas, seis são sediadas em Hong Kong e várias já estão em listas de sanções dos EUA, disseram os diplomatas. Entre as empresas, estão a 3HC Semiconductors, a King-Pai Technology HK e a Sinno Electronics, segundo dois dos diplomatas.

As punições propostas fazem parte de um 11º pacote de sanções contra a Rússia por causa de sua invasão. As novas medidas se concentram nos esforços para evitar que a Rússia e seus militares contornem as sanções ocidentais, um ponto central no esforço das autoridades europeias e norte-americanas para enfraquecer a economia da Rússia e reduzir a receita que o Kremlin tem para continuar seu esforço de guerra.

As sanções foram relatadas pela primeira vez pelo Financial Times e precisarão ser apoiadas por todos os 27 estados membros da UE. Elas foram apresentadas pela Comissão Europeia, braço executivo do bloco, na última sexta-feira, e as discussões devem começar nesta semana.

Acompanhe tudo sobre:União EuropeiaSançõesChinaRússia

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês