Economia

UE aprova novas sanções contra Rússia e 24 pessoas

As sanções se tornarão provavelmente efetivas na terça-feira, quando forem publicadas no Diário Oficial da UE, segundo fontes


	Separatistas: Ucrânia e rebeldes acertaram hoje, com mediação russa e europeia, um cessar-fogo
 (Maxim Shemetov/Reuters)

Separatistas: Ucrânia e rebeldes acertaram hoje, com mediação russa e europeia, um cessar-fogo (Maxim Shemetov/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 18h29.

Bruxelas - A União Europeia (UE) pactuou nesta sexta-feira novas sanções contra a Rússia e 24 pessoas que serão adotadas formalmente na próxima segunda, mas que podem ser suspensas se o cessar-fogo no leste da Ucrânia for considerado estável.

Os embaixadores dos 28 países-membros concordaram em endurecer as sanções econômicas que já estavam em vigor contra a Rússia desde julho nos mercados de capital, defesa e tecnologias sensíveis, informaram fontes diplomáticas.

Outras fontes explicaram que as sanções serão aprovadas na segunda-feira mediante o procedimento por escrito, ao mesmo tempo em que ressaltaram que se trata de um pacote "bastante bom", pactuado a partir das propostas preparadas pela Comissão Europeia (CE, órgão executivo da UE) por incumbência dos chefes de Estado e de Governo.

As sanções se tornarão provavelmente efetivas na terça-feira, quando forem publicadas no Diário Oficial da UE, segundo as fontes.

Os líderes da UE encarregaram na cúpula europeia do sábado passado à Comissão que propusesse novas sanções para a Rússia com vistas a aprová-las no prazo de uma semana em função da evolução da situação na Ucrânia.

A Ucrânia e os rebeldes acertaram hoje com mediação russa e europeia um cessar-fogo que entrou em vigor às 18h (horário local, (12 de Brasília) e que deveria abrir caminho a um processo de paz que parece ser árduo, já que os insurgentes não renunciam à independência.

Assim, segundo as fontes, as sanções estipuladas hoje serão aplicadas quando se formalizarem, mas a UE estaria disposta a suspendê-las se o cessar-fogo fosse comprovado e estável.

Quanto aos 24 nomes aos quais será proibida a entrada em território da UE e serão congelados seus ativos, os líderes europeus tinham pedido na cúpula do sábado passado expressamente à CE que incluísse "todas as pessoas e instituições que tratam com os grupos separatistas em Donbass", área industrial do leste do Ucrânia na qual se concentram os separatistas pró-Rússia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise econômicaDiplomaciaEuropaRússiaUnião Europeia

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética