Economia

UE aprova novas sanções contra Coreia do Norte

Entre as sanções está a proibição de investimentos europeus em todos os setores da economia norte-coreana

Coreia do Norte: a venda de produtos petrolíferos refinados e de petróleo também está proibida (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: a venda de produtos petrolíferos refinados e de petróleo também está proibida (KCNA/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 12h47.

Última atualização em 16 de outubro de 2017 às 13h01.

A União Europeia aprovou, nesta segunda-feira (16), novas sanções contra a Coreia do Norte, diante da "persistência da ameaça que representa à paz e estabilidade internacionais" por seu programa nuclear e balístico - anunciou o Conselho da UE.

"O Conselho adotou novas medidas autônomas da UE para continuar aumentando a pressão sobre este país", entre elas, a proibição de investimentos europeus em todos os setores da economia norte-coreana, assim como da venda de produtos petrolíferos refinados e de petróleo, detalhou a instituição.

Os 28 países-membros do bloco reduzem de 15.000 euros (US$ 17.700) para 5.000 euros o limite do montante das remessas pessoais que são transferidas para a Coreia do Norte. O motivo são as suspeitas sobre seu uso "para apoiar programas ilegais de mísseis nucleares e balísticos no país".

A UE também decidiu não renovar as autorizações de trabalho para os norte-coreanos, com exceção dos beneficiários de proteção internacional, e adicionou três pessoas e seis entidades à sua lista negra por apoio aos programas de desenvolvimento balístico e nuclear.

No total, 41 pessoas e dez entidades foram afetadas pelas sanções, afirmou a instituição que representa os países europeus.

Essas sanções são complementares àquelas decididas em setembro pelo Conselho de Segurança da ONU em resposta a um novo teste nuclear norte-coreano. Estas já haviam sido aplicadas pelos europeus, especialmente contra suas principais exportações, como carvão, ferro e pescado.

Em conformidade com essas sanções da ONU, a UE impôs medidas restritivas contra 63 pessoas e 53 entidades.

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