Economia

UE alerta sobre prováveis sanções à Rússia

A União Europeia avalia ampliar a base legal das sanções para permitir que mais pessoas e empresas sejam afetados pelas medidas

Separatistas pró-Rússia olham os pertences das vítimas do acidente aéreo da Malaysia Airlines (Maxim Zmeyev/Reuters)

Separatistas pró-Rússia olham os pertences das vítimas do acidente aéreo da Malaysia Airlines (Maxim Zmeyev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 06h32.

São Paulo - A chefe de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, declarou que haverá consequências para a queda do avião da Malaysia Airlines no leste ucraniano.

O Boeing 777 caiu na quinta-feira da semana passada em território controlado por rebeldes pró-Rússia. Para os EUA, que responsabilizam o governo de Moscou pela queda do voo MH17, a aeronave foi abatida por um míssil terra-ar.

Hoje, os ministros de Relações Exteriores da União Europeia se reunirão e, segundo Ashton, discutirão sanções à Rússia. Ela acrescentou que os ministros têm várias opções de sanções e que eles avaliarão ampliar a base legal das sanções para permitir que mais pessoas e empresas sejam afetados pelas medidas.

"Essa é uma situação inaceitável", disse, a caminho da reunião de ministros.

Ontem, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, também defendeu duras sanções à Rússia no contexto da queda do avião e da contínua intervenção na Ucrânia.

"A única coisa que irá influenciar o pensamento estratégico da Rússia sobre a Ucrânia é um senso de que o resto do mundo irá se unir e colocar mais sanções, que irão danificar a economia russa", disse ao Parlamento britânico. Fonte: Dow Jones Newswires.

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