Economia

Trump: se me pedirem corte de petróleo, tomaremos uma decisão

Países membros da Opep, que não inclui os EUA, se reúnem nesta quinta-feira para selar acordo sobre corte na oferta de petróleo

Donald Trump: "Se olharmos para os mercados, é certo que haverá um corte na oferta de petróleo" (AFP/AFP)

Donald Trump: "Se olharmos para os mercados, é certo que haverá um corte na oferta de petróleo" (AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de abril de 2020 às 07h37.

Última atualização em 7 de abril de 2020 às 07h38.

O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 6, que, se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pedir um corte na produção de petróleo nos Estados Unidos, o governo americano "tomará uma decisão sobre isso". "Ainda não me fizeram esse pedido", disse o republicano em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

"Se olharmos para os mercados, é certo que haverá um corte na oferta de petróleo", acrescentou Trump.

Nesta quinta-feira, a Opep se reunirá com aliados como a Rússia para discutir o mercado da commodity energética.

Na semana passada, Trump disse que os russos e a Arábia Saudita estavam perto de um acordo que levaria a um corte na produção de petróleo entre 10 milhões e 15 milhões de barris por dia. Com a fala do presidente, o preço dos barris teve uma leve recuperação.

Desde o agravamento da pandemia do coronavírus, os preços dos barris de petróleo têm despencado com a baixa demanda por energia no mundo, o que poderia levar petroleiras a quebrarem.

Com o corte, países podem conseguir segurar preços em um patamar viável para a exploração porque haveria redução de oferta.

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