Economia

Trump diz que tarifas "são as melhores", antes de reunião com Juncker

O comentário de Trump sobre sua política comercial após ele reiterar sua ameaça de impor tarifas aos automóveis procedentes da União Europeia

Trump insistiu nos últimos meses sobre a UE ceder às suas exigências de facilitar o acesso de produtos americanos ao mercado europeu (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump insistiu nos últimos meses sobre a UE ceder às suas exigências de facilitar o acesso de produtos americanos ao mercado europeu (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de julho de 2018 às 11h08.

Washington - O presidente dos Estados Unidios, Donald Trump, elogiou nesta terça-feira o uso de tarifas como estratégia negociadora, um dia antes da visita à Casa Branca do presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker.

"As tarifas são as melhores! Ou um país que tratou injustamente os EUA em comércio negocia um acordo justo, ou é atingido por tarifas. Simples assim", escreveu Trump em sua conta oficial no Twitter.

Nesse sentido, o presidente americano afirmou que os países que trataram "injustamente" os EUA em matéria comercial "durante anos" optam agora por viajar a Washington para negociar com ele.

"Isto deveria ter acontecido há muitos anos, mas como diz o ditado, antes tarde do que nunca!", acrescentou Trump.

O elogio a tal política comercial chega após Trump reiterar sua ameaça de impor tarifas aos automóveis procedentes da União Europeia (UE) durante uma mostra de produtos fabricados nos EUA organizada pela Casa Branca nesta segunda-feira.

Nesse encontro, o presidente pareceu vincular sua decisão sobre o assunto ao resultado do seu encontro com Juncker, programado para amanhã.

Trump insistiu nos últimos meses na necessidade de a UE ceder às suas exigências de facilitar o acesso de produtos americanos ao mercado europeu, e ameaçou aplicar tarifas de até 20% sobre as importações de automóveis europeus se não houver concessões em matéria comercial.

Washington já impôs medidas tarifárias às importações de aço e alumínio da UE como parte da sua agressiva agenda protecionista, uma medida à qual Bruxelas respondeu aumentando os encargos sobre diversas exportações.

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