Economia

Trump diz que pode escolher Kudlow como conselheiro econômico

O presidente dos EUA disse que comentarista conservador é o favorito, mas disse também estar conversando com outros candidatos

Trump: "Não concordamos em tudo, mas neste caso acho que isso é bom. Quero ter uma opinião divergente. Concordamos em quase tudo" (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: "Não concordamos em tudo, mas neste caso acho que isso é bom. Quero ter uma opinião divergente. Concordamos em quase tudo" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2018 às 14h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou nesta terça-feira que o comentarista conservador Larry Kudlow é o favorito para se tornar o principal conselheiro econômico da Casa Branca, mas disse também estar conversando com outros candidatos.

Kudlow, de 70 anos, amigo de longa data de Trump e apoiador precoce de sua campanha presidencial de 2016, preencheria a vaga criada no Conselho Econômico Nacional pela renúncia de Gary Cohn, banqueiro veterano de Wall Street.

Cohn anunciou sua saída como diretor do conselho na semana passada, um gesto provocado pela decisão de Trump de impor tarifas às importações de aço e alumínio.

Kudlow discordou publicamente das tarifas --que prejudicam o Brasil, entre outros países--, mas Trump disse que ele "voltou atrás" e passou a vê-las como uma ferramenta útil para se renegociar acordos comerciais.

"Não concordamos em tudo, mas neste caso acho que isso é bom. Quero ter uma opinião divergente. Concordamos em quase tudo", disse Trump.

"Acho que Larry tem uma ótima chance", afirmou ele aos repórteres.

Kudlow foi conselheiro econômico do falecido presidente republicano Ronald Reagan e passou algum tempo em Wall Street antes de se tornar uma figura conhecida na TV a cabo.

Chris Liddell, funcionário da Casa Branca que foi executivo da Microsoft e da General Motors, também está sendo cogitado para a vaga, disse uma autoridade da Casa Branca no domingo.

Peter Navarro, assessor comercial de Trump que defendeu as tarifas sobre o aço e o alumínio, também vem sendo visto como um candidato ao principal cargo da área econômica, mas disse não estar no páreo.

 

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