Economia

Trump diz confiar em acordo comercial dos EUA com China

Disputa comercial entre os países já dura vários meses e afeta os mercados financeiros mundiais

FOTO DE ARQUIVO: Trump disse confiar que Washington e Pequim vão alcançar um acordo para encerrar a guerra comercial entre os países (Qilai Shen/Getty Images)

FOTO DE ARQUIVO: Trump disse confiar que Washington e Pequim vão alcançar um acordo para encerrar a guerra comercial entre os países (Qilai Shen/Getty Images)

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AFP

Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 19h38.

O presidente Donald Trump disse nesta sexta-feira confiar que Washington e Pequim vão alcançar um acordo para encerrar a disputa comercial que dura vários meses e afeta os mercados financeiros mundiais.

"Acho que conseguiremos um acordo com a China", disse Trump na Casa Branca, indicando que as negociações com Pequim ocorrem "nos mais altos níveis".

Com a desaceleração da economia chinesa, "realmente acho que querem" chegar a um acordo, disse à imprensa. "Acho que têm que fazer isso", acrescentou.

Uma delegação dos Estados Unidos vai viajar a Pequim para celebrar negociações nesta segunda, mas Trump disse que ele e o líder chinês, Xi Jinping, já se comprometeram ativamente com os diálogos.

"Temos uma negociação comercial maciça em curso, a China. O presidente Xi está muito envolvido, eu também. Estamos negociando nos mais altos níveis e está indo muito bem".

Trump e Xi concordaram, em dezembro, em interromper os ataques por três meses depois de imporem tarifas mútuas sobre bilhões de dólares em transações bilaterais, o que aumentou os temores de uma desaceleração do crescimento econômico e motivou o nervosismo dos investidores em todo o mundo.

O representante comercial adjunto dos Estados Unidos, Jeffrey Gerrish, é o encarregado de liderar a equipe que viajará para a China para as primeiras negociações cara a cara, que incluirão também funcionários dos departamentos da Fazenda, do Comércio e da Agricultura.

Os setores industriais dos dois países foram afetados pela disputa comercial, e as ações da Apple caíram acentuadamente depois de relatar uma "desaceleração econômica" acima do esperado no último trimestre na China, um dos maiores mercados no exterior.

Trump disse que pediu para o CEO da Apple, Tim Cook, "produzir seu produto nos Estados Unidos" em vez de na China.

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