Donald Trump; Xi Jinping (Pool/Getty Images)
EFE
Publicado em 3 de setembro de 2019 às 12h39.
Última atualização em 3 de setembro de 2019 às 12h39.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou à China nesta terça-feira que, se for reeleito nas eleições de 2020, será "muito mais duro" ao negociar um acordo comercial.
"Estamos indo muito bem nas nossas negociações com a China. Tenho certeza que eles adorariam negociar com um novo governo para que continuem a prática de 'enganar os EUA' (US$ 600 bilhões ao ano), faltam 16 meses. Já é muito tempo para que continue hemorragia de empregos e empresas", afirmou Trump no Twitter.
We are doing very well in our negotiations with China. While I am sure they would love to be dealing with a new administration so they could continue their practice of “ripoff USA”($600 B/year),16 months PLUS is a long time to be hemorrhaging jobs and companies on a long-shot....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 3, 2019
"E, então, pensem o que acontecerá com a China quando eu ganhar. O acordo será muito mais duro. Enquanto isso, o supply chain da China desmoronará e as empresas, trabalhos e dinheiro irão embora", acrescentou.
Há dois dias, os EUA cumpriram o prometido aumento de tarifas às importações chinesas e passaram a aplicar um imposto de 15%, cinco pontos percentuais acima do que havia anunciado inicialmente, a US$ 112 bilhões em produtos chineses.
A medida entrou em vigor no primeiro minuto do domingo passado, 1º de setembro, segundo o Escritório do Representante de Comércio Exterior dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês).
Como represália, a China iniciou as tarifas de 5% e 10% a produtos americanos avaliados em US$ 75 bilhões, o mais recente capítulo da guerra comercial entre os dois países.
Com esse conflito, Trump estabeleceu a meta de equilibrar a troca comercial entre ambos, amplamente favorável à China, mas até agora, e apesar da imposição de tarifas, teve pouco ou nenhum resultado. EFE