Economia

Trump aumenta tarifas sobre produtos de aço e alumínio, mas livra Brasil

Nova decisão eleva em 25% imposto sobre produtos derivados de aço e em 10% cobrança sobre os derivados de alumínio exportados por alguns países

Trump: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, México e Coreia do Sul estão isentos das novas tarifas sobre derivados de aço (Mark H. Milstein/Bloomberg)

Trump: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, México e Coreia do Sul estão isentos das novas tarifas sobre derivados de aço (Mark H. Milstein/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2020 às 13h13.

Última atualização em 25 de janeiro de 2020 às 13h15.

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na sexta-feira um aumento das tarifas sobre produtos derivados de aço em 25% e uma elevação de 10% nos impostos sobre produtos derivados de alumínio.

Trump disse que Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, México e Coreia do Sul estão isentos das tarifas adicionais sobre produtos derivados de aço, e Argentina, Austrália, Canadá e México estão isentos das taxas adicionais sobre produtos derivados de alumínio.

Trump impôs tarifas sobre aço e alumínio importados para ajudar a aumentar a produção dos EUA, o que ele diz ser uma questão de segurança nacional.

Desde a imposição de tarifas, disse Trump, as importações de aço e alumínio caíram, mas as importações de produtos derivados, como pregos de aço e cabos de alumínio, aumentaram.

Trump disse que "os produtores estrangeiros desses artigos derivados aumentaram os envios desses artigos para os Estados Unidos, a fim de contornar os impostos sobre artigos de alumínio e artigos de aço". Ele disse que o aumento das tarifas entrará em vigor em 8 de fevereiro.

(Reportagem de Eric Beech)

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Guerras comerciaisSiderurgiaTarifas

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês