Economia

Trump anuncia negociações comerciais com China e eventual encontro com Xi

Estas negociações chegam depois de meses de turbulências diplomáticas entre os países classificadas de "guerra comercial"

Xi e Trump: os dois líderes estão em tensões comerciais há meses, após anúncio de taxação de produtos chineses por Trump (Pool/Getty Images)

Xi e Trump: os dois líderes estão em tensões comerciais há meses, após anúncio de taxação de produtos chineses por Trump (Pool/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 3 de maio de 2018 às 06h32.

Última atualização em 3 de maio de 2018 às 06h35.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira que assessores americanos estão em Pequim para negociar sobre comércio com a China e sugeriu um eventual encontro com o mandatário do país asiático, Xi Jinping.

"Nossa grande equipe financeira está na China tentando negociar umas regras de comércio justas! Espero me encontrar com o presidente Xi em um futuro não muito distante. Sempre teremos uma boa (genial) relação!", disse Trump, no Twitter.

Estas negociações chegam depois de meses de turbulências diplomáticas entre Washington e Pequim classificadas de "guerra comercial".

Além das novas tarifas de 25% sobre o aço e de 10% no alumínio, Trump ameaçou recentemente com tarifas por um valor de US$ 150 bilhões a centenas de produtos chineses para compensar o elevado déficit comercial com o gigante asiático.

Pequim, por sua parte, respondeu com medidas similares e além disso apresentou na Organização Mundial do Comércio (OMC) uma denúncia contra os Estados Unidos por essas tarifas.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Guerras comerciaisXi Jinping

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos