Economia

Trump anuncia "maior conjunto" de sanções contra Coreia do Norte

O pacote inclui sanções de 56 navios, companhias barqueiras e comerciais que ajudam o regime norte-coreano

Trump: sanções prejudicam o regime da Coreia do Norte (Leah Millis/Reuters)

Trump: sanções prejudicam o regime da Coreia do Norte (Leah Millis/Reuters)

A

AFP

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 12h02.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às 12h24.

National Harbor - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciará nesta sexta-feira "as mais importantes" sanções impostas à Coreia do Norte, segundo suas palavras, que terão como alvo 56 companhias de transporte marítimo e navios que ajudam Pyongyang.

O anúncio acontece poucas horas depois que sua filha e assessora Ivanka Trump chegar em Seul para a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, à qual também participarão autoridades norte-coreanas.

"Hoje anuncio que lançaremos as mais importantes novas sanções já impostas ao regime norte-coreano", dirá Trump em um discurso, divulgado previamente pela Casa Branca.

O objetivo dessas sanções, deverão ser detalhadas pelo departamento do Tesouro ao longo do dia, é "continuar cortando as fontes de ingresso e petróleo que o regime utiliza para financiar seu programa nuclear e armamentista", aponta o discurso.

Em 2017, o Conselho de Segurança da ONU impôs, por unanimidade, três séries de sanções econômicas contra a Coreia do Norte.

Em 5 de agosto as sanções visaram os setores do ferro, carvão e pesca; em 11 de setembro o têxtil e do petróleo; e em 22 de dezembro principalmente os produtos derivados do petróleo.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteDonald TrumpEstados Unidos (EUA)

Mais de Economia

China acelera gastos e ajusta receita fiscal para sustentar crescimento econômico em 2025

Governo anuncia MP que amplia descontos na conta de luz para 60 milhões de pessoas

Governo corre para ressarcir segurados na fraude do INSS, mas esbarra nas complicações jurídicas

Fraudes no INSS: AGU diz que investigações apontam para uso de criptomoedas para esconder desvios