Economia

Trump agradece Xi por redução de taxas sobre carros estrangeiros

Em evento, presidente chinês defendeu ampliar a proteção sobre direitos de propriedade intelectual e reduzir as tarifas sobre a importação de automóveis

Xi e Trump: elogios sucedem uma série de medidas protecionistas entre China e EUA (Carlos Barria/Reuters)

Xi e Trump: elogios sucedem uma série de medidas protecionistas entre China e EUA (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 17h03.

Última atualização em 10 de abril de 2018 às 17h03.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu ao presidente da China, Xi Jinping, por ter defendido a redução das tarifas sobre a compra de veículos e outros produtos procedentes do exterior para equilibrar a balança comercial do país, que registra um elevado superávit.

"Agradeço muito ao presidente Xi pelas amáveis palavras da China sobre tarifas e barreiras no setor automobilístico. Também por seu esclarecimento sobre propriedade intelectual e transferências de tecnologia. Faremos um grande progresso juntos", escreveu Trump no Twitter.

A mensagem do presidente americano era uma resposta ao discurso de Xi no Fórum de Boao, conhecido como "Davos asiático". O presidente da China fez declarações conciliadoras, defendendo ampliar a proteção sobre os direitos de propriedade intelectual e reduzir as tarifas sobre a importação de produtos estrangeiros, citando especificamente o caso dos automóveis.

Apesar de não fazer menções diretas ao protecionismo de Trump, Xi afirmou que a "mentalidade da Guerra Fria está agora mais presente do que nunca" e que "só o desenvolvimento pacífico pode dar resultados benéficos para todos".

Xi afirmou que a China se alinhará às regras do comércio internacional, aumentará a transparência da atuação do país, aplicará as leis, fomentará a concorrência e se oporá ao monopólio.

A imposição de tarifas sobre as importações de aço e alumínio por parte dos EUA, uma decisão anunciada por Trump em março. Foi o início de uma série de medidas protecionistas dos dois países.

A troca de sanções colocou a economia mundial em alerta, temendo uma guerra comercial entre China e EUA.

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