Economia

Trump adverte que aumentará tarifas se não houver acordo com a China

O governante disse que os chineses terão que fazer um acordo que o agrade; EUA e China tentam fechar a "primeira fase" de um acordo comercial

Trump: presidente americano disse que países terão que fechar um acordo que o agrade (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: presidente americano disse que países terão que fechar um acordo que o agrade (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de novembro de 2019 às 18h19.

Washington - O presidente americano, Donald Trump, ressaltou nesta terça-feira (19) que os Estados Unidos aumentarão as tarifas se não conseguirem chegar a um bom acordo comercial com a China.

"Se não chegarmos a um acordo com a China, as tarifas, simplesmente, subirão ainda mais. A China terá que fazer um acordo que me agrade", disse o governante em reunião com o gabinete presidencial na Casa Branca.

As palavras de Trump chegam em meio às conversas entre os países para ratificar a "primeira fase" do pacto e amenizar a guerra comercial. As negociações ocorrem em clima de incerteza, já que ainda não há definição sobre uma data ou lugar para a assinatura do acordo.

Inicialmente, a ideia era que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, assinassem o acordo na reunião da APEC em meados deste mês em Santiago, mas o cancelamento da cúpula devido aos protestos no Chile complicou o plano.

A dificuldade das negociações pode ser notada na constante troca de declarações polêmicas entre os governos. No começo de novembro, o Ministério do Comércio chinês garantiu que havia chegado a um acordo com os EUA para retirar gradativamente as tarifas impostas pelos países durante a guerra comercial, que começou em março de 2018. No entanto, dias depois, o próprio Trump diminuiu as expectativas.

"Não acordamos nada. A China gostaria de algo como uma marcha à ré, não uma reversão completa, porque eles sabem que eu não faria isso", comentou o mandatário em declarações à imprensa na Casa Branca.

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