Economia

Tribunal derruba quarta liminar contra aumento dos combustíveis

O desembargador Hilton Queiroz atendeu a um recurso da AGU contra a suspensão do reajuste, decretada pela juíza Adversi de Abreu na semana passada

Comustíveis: a previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento (Getty Images/Getty Images)

Comustíveis: a previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento (Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 20h14.

O Tribunal Regional Federal (TRF-1), sediado em Brasília, decidiu há pouco anular mais uma decisão que suspendeu o aumento das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol.

A decisão foi proferida pelo desembargador Hilton Queiroz, presidente do tribunal, que atendeu a um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a suspensão do reajuste, decretada pela juíza Adversi de Abreu, da 20ª Vara Federal.

O reajuste nas alíquotas do PIS/Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol foi determinado por meio de decreto presidencial no dia 20 de julho.

A alíquota subiu de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias.

Para o litro do etanol, a alíquota passou de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota, antes zerada, aumentou para R$ 0,1964.

A previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, de modo a conseguir cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 159 bilhões para este ano.

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