Economia

Três bancos desistem de ajudar distribuidoras, diz CCEE

Votorantim, Goldman Sachs e HSBC desistiram de participar do empréstimo sindicalizado de R$ 11,2 bilhões para as elétricas


	HSBC: Goldman e HSBC teriam optado por não participar por serem menores e não terem interesse em comprometer o seu balanço com os valores em jogo
 (Susana Gonzalez)

HSBC: Goldman e HSBC teriam optado por não participar por serem menores e não terem interesse em comprometer o seu balanço com os valores em jogo (Susana Gonzalez)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 13h51.

São Paulo - Os bancos Votorantim, Goldman Sachs e HSBC desistiram de participar do empréstimo sindicalizado de R$ 11,2 bilhões para as elétricas, segundo confirmou nesta sexta-feira, 25, o presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Luiz Eduardo Barata Ferreira, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Ele não informou, porém, o motivo. Os dez bancos que vão participar do empréstimo são: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citi, JPMorgan, Merrill Lynch e Credit Suisse - este último aderiu ontem.

Fontes ouvidas pelo Broadcast e a par do assunto informaram que o motivo da desistência do Votorantim teria sido a falta de tempo para obter a aprovação da participação no empréstimo.

Goldman e HSBC teriam optado por não participar por serem menores e não terem interesse em comprometer o seu balanço com os valores em jogo.

A primeira parcela do empréstimo para as elétricas, segundo as mesmas fontes, será de 40% e disponibilizado na próxima segunda-feira, 28.

Outros 30% serão pagos em 12 de maio e o restante, em 09 de junho.

A taxa de comprometimento deve ser de 0,6% para os recursos que não forem utilizados. Mas há a expectativa que não haja impacto, uma vez que todo o valor do empréstimo sindicalizado deve ser usado.

O governo, porém, sinalizou que somente serão utilizados os recursos necessários.

Acompanhe tudo sobre:BancosEmpréstimosEnergiaEnergia elétricaFinançasServiços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto