Economia

Transporte volta a puxar IPC-S na 2ª leitura, diz FGV

O grupo avançou de 0,28% na primeira leitura de dezembro para 0,67% na segunda quadrissemana do mês


	Funcionário de um posto de gasolina abastece um carro em São Paulo: o item com a maior influência positiva foi a gasolina (de 0,61% para 2,17%)
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Funcionário de um posto de gasolina abastece um carro em São Paulo: o item com a maior influência positiva foi a gasolina (de 0,61% para 2,17%) (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 09h52.

São Paulo - O grupo Transportes, que avançou de 0,28% na primeira leitura de dezembro para 0,67% na segunda quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,03 ponto porcentual entre os dois períodos, de 0,72% para 0,75%.

Os itens com as maiores influências positivas foram gasolina (de 0,61% para 2,17%), aluguel residencial (de 1,01% para 1,07%), passagem aérea (apesar da queda de 19,20% para 18,92%), tarifa de eletricidade residencial (apesar do recuo de 2,58% para 1,72%) e tomate (de 14,97% para 16,06%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (de -4,27% para -4,92%), tarifa de ônibus urbano (de -0,04% para -0,38%), feijão carioca (de -7,14% para -6,89%), protetores para a pele (de -0,53% para -1,15%) e computador e periféricos (de -0,57% de -0,65%).

Dentre os grupos que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens show musical (de -2,66% para 1,70%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; refeições em bares e restaurantes (de 0,48% para 0,52%), no grupo Alimentação; e medicamentos em geral (de -0,04% para 0,05%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasGasolinaIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições