Economia

Transportes têm o maior impacto na receita de serviços

O dado é da Pesquisa Mensal de Serviços, inaugurada nesta quarta-feira pelo IBGE


	Metrô: dos 8,6% de alta na receita bruta nominal dos serviços registrados em junho ante junho de 2012, 3,0 pontos porcentuais se deveram ao setor de transportes
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Metrô: dos 8,6% de alta na receita bruta nominal dos serviços registrados em junho ante junho de 2012, 3,0 pontos porcentuais se deveram ao setor de transportes (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 11h23.

Rio de Janeiro - Os serviços de transporte e os de informação e comunicação foram as atividades que apresentaram o maior impacto na alta da receita bruta nominal do setor como um todo em junho deste ano, ante junho de 2012, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), inaugurada nesta quarta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "As atividades que mais influem são informação e comunicação, transporte e serviços profissionais", disse o técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha.

Dos 8,6% de alta na receita bruta nominal dos serviços registrados em junho ante junho de 2012, 3,0 pontos porcentuais se deveram à atividade "transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio". "O transporte vem apresentando taxas de crescimento bastante expressivas", explicou Saldanha. "É uma função direta da demanda das empresas industriais e do crescimento agrícola", completou o técnico, destacando também o crescimento do transporte por dutos.

Serviços de informação e comunicação responderam por 2,7 pontos porcentuais. Segundo Saldanha, puxados pela demanda das empresas e governos. Já os "serviços profissionais, administrativos e complementares" adicionaram 1,6 ponto porcentual ao índice cheio. Mesmo com variação expressiva, os "serviços prestados às famílias" pesaram 0,6 ponto porcentual, enquanto "outros serviços" responderam por 0,7 ponto porcentual.

Rio de Janeiro

A receita bruta nominal dos serviços prestados a famílias recuou 0,7% no Estado do Rio de Janeiro em junho, ante junho de 2012, enquanto no Brasil como um todo registrou alta de 9,0%. O movimento é explicado por fatores sazonais, pois o Rio sediou, em junho de 2012, a Rio+20, elevando a base de comparação com junho deste ano, a despeito da Copa das Confederações. "A Copa das Confederações foi espalhada em seis Estados", destacou há pouco o técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha.

Segundo Saldanha, o crescimento continuado do setor de serviços no País permite afirmar que o século 21 será o século dos serviços. "A tendência de crescimento continuado do setor de serviços nos permite afirmar que o século 21 será o século dos serviços", disse.

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